O único fundamento estável

“O hábito constante de corrigir e completar a própria opinião cotejando-a com a de outros, longe de gerar dúvidas e hesitações ao pô-la em prática, constitui o único fundamento estável paraque nela se tenha justa confiança. A verdade de uma opinião faz parte da sua utilidade. Se quiséssemos saber se é ou não desejável crer … Continuar a ler

A felicidade: o fim e o objectivo da moralidade

(…) “É estranho pensar que o reconhecimento de um primeiro princípio é inconsistente com a admissão de princípios secundários. Informar um viajante sobre o lugar do seu destino último não é proibir o uso de referências e sinais pelo caminho. A proposição de que a felicidade é o fim e o objectivo da moralidade não … Continuar a ler

Todos os homens menos um…

“Se todos os homens menos um fossem de certa opinião, e um único da opinião contrária, a humanidade não teria mais direito a impor silêncio a esse um do que ele a fazer calar a humanidade” Stuart Mill (1806-1873)

Uma posição muito desfavorável

”…Eles não percebem que o caos é uma posição muito desfavorável para começar a construção de um novo Cosmos e que muitas eras de conflitos e de opressão tirânica dos fracos pelos fortes se seguiriam: eles não sabem que lançariam a humanidade no estado de natureza, descrito de forma tão dramática por Hobbes, onde todo homem … Continuar a ler

A natureza humana

“A natureza humana não é uma máquina a ser construída segundo modelo, e destinada a realizar exactamente a tarefa a ela prescrita, e sim uma árvore que necessita crescer e desenvolver-se para todos os lados, na conformidade da tendência das forças internas que a tornam uma coisa viva” Stuart Mill (1806-1873)

Promoção da felicidade

  “… declaro a minha convicção de que o princípio geral com o qual devem conformar-se todas as regras da prática, e o critério pelo qual devem ser provadas, é o de que conduzam à promoção da felicidade dos homens, ou melhor, de todos os seres sensíveis; em outras palavras, que a promoção da felicidade … Continuar a ler

Diferenças circunstanciais…

“… a prevalência da tendência em considerar como inatas e fundamentalmente inalteradas todas as diferenças de carácter que se observam nos homens, ignorando-se as provas irrefutáveis que demonstram que a maior parte destas diferenças – seja entre indivíduos, raças ou sexos – não são outras que as produzidas naturalmente por diferenças do tipo circunstancial, é … Continuar a ler

Conselho, instrução, persuasão e abstenção

“Conselho, instrução, persuasão e abstenção de parte de terceiros, se assim se julgar necessário, em benefício próprio, são as únicas medidas por meio das quais a sociedade pode justificadamente exprimir desagravo ou desaprovação à conduta de outrem” Stuart Mill (1806-1873)

Protecção contra a tirania da opinião

“(…) não basta a protecção contra a tirania do magistrado. Necessita-se também protecção contra a tirania da opinião e sentimento prevalecentes; contra a tendência da sociedade a impor, por meios diferentes das penas civis, as suas próprias ideias e práticas como regras de conduta para aqueles que discordam delas; a afogar o desenvolvimento e, se … Continuar a ler

Unidade de opinião

“Que a humanidade não seja infalível, que suas verdades, na sua maioria, sejam apenas meias verdades, que não é desejável a unidade de opinião, salvo quando resultante da mais completa e livre comparação entre opiniões opostas, e que a diversidade não represente um mal, mas um bem, até os homens serem mais capazes do que … Continuar a ler

Prazer, moralidade e racionalidade

“Poucas criaturas consentiriam que as transformassem em animais inferiores ante a promessa do mais completo desfrute dos prazeres de uma besta. Nenhum ser humano inteligente consentiria em ser um tolo, nenhuma pessoa instruída em ser ignorante, nenhum homem com sentimento e consciência em ser um egoísta e ignóbil, mesmo que estivessem persuadidos de que o … Continuar a ler

A não ser que o Estado as realize…

“Em muitas partes do mundo, as pessoas não conseguem fazer nada por elas mesmas que requeira grandes meios e acção conjunta: todas estas coisas são deixadas por fazer a não ser que o Estado as realize.” John Stuart Mill  (1806-1873)

Linguagem (III)

“A Lógica é uma parte da arte do pensar; a linguagem, de acordo com o testemunho de todos os filósofos é, evidentemente, um dos principais instrumentos úteis ao pensamento (…). Um espírito que, sem estar previamente instruído sobre a justificação e o justo emprego das diversas classes das palavras, empreendesse o estudo dos métodos de … Continuar a ler

A maioria

“a vontade do povo significa na prática a vontade da parte mais numerosa ou mais activa do povo – a maioria, ou aqueles que conseguem fazer-se aceitos como maioria; em consequência o povo pode desejar oprimir uma parte da sua totalidade, tornando-se necessárias precauções contra essa atitude bem como qualquer outro abuso do poder” John … Continuar a ler