Nada seria tão semelhante a si mesmo como cada um dos homens a todos os demais
“De tudo aquilo sobre que versam as discussões dos filósofos, nada tem mais valor que a plena inteligência de que nascemos para a justiça e de que o direito não se baseia na opinião, senão na natureza. Isto é evidente se se considera a sociedade e a união dos homens entre si. Pois nada é tão igual, tão semelhante a outra coisa, como cada um de nós aos demais. Por isso se a depravação dos costumes, a vanidade das opiniões e a estupidez dos ânimos não retorcesse as almas dos débeis e as fizesse gerar em qualquer direção, nada seria tão semelhante a si mesmo como cada um dos homens a todos os demais.”
Cícero (106 a.C.- 43 a.C.)
In: As Leis